Paulo Alfar / JDM
Quarto jogo, quarta derrota do Benfica na fase inicial da Liga dos Campeões, em Futebol, depois do resultado negativo ante um Bayer Leverkusen que rematou muito mais para a baliza de Trubin, numa partida nivelada nos principais vetores.
O Benfica “venceu” nos remates para a barra, quando (11’) Lukebakio, ao tentar fazer um chapéu frente ao guardião da equipa alemã, meteu a bola contra a barra, o mesmo sucedendo (33’) ao capitão Otamendi, sinal de que tudo estava “contra” a formação de José Mourinho, que acabou por fazer uma exibição mais consentânea com o nível que tem, isto é, terá feito a melhor exibição dos últimos jogos.
Com esta “precisão” – que dá para desnortear qualquer um menos atento – a equipa benfiquista lutou (51/49% de posse de bola), precisou (93/91% na precisão dos passes), fez mais passes (434/399), rematou mais (19-6, dos quais 6-2 para a baliza). Ao contrário, o Bayer apenas fez dois remates para a baliza, marcou um golo e ganhou o jogo, entrando no grupo dos que poderão ir ao playoff, ainda que ainda faltem mais quatro jogos para realizar até 28 de janeiro.
Paulo Alfar / JDM
Ainda há muito para jogar, mas o Benfica não pode continuar sem pontuar, sob pena de ficar de fora.
Outro pormenor que se extraiu foi o de o Bayer ter sido o primeiro a fazer substituições (2), aos 57’, como que refrescando a equipa, período de onde saiu o único golo (65’), marcado por Patrick Schick, de cabeça, depois de Trubin ter defendido o primeiro remate e a defesa não ter aliviado a pressão tão rápido como se exigia, com Dahl a errar no passe e o Benfica a entrar em “choque”.
Só três minutos depois (65’) é que José Mourinho iniciou as substituições, ficando a dúvida de se, se o tivesse feito mais cedo, o resultado até pudesse ser um empate a zero.
Das táticas e das estratégias nem tudo sai certo, como se esperaria. “Timings”!
Recordando ainda o empate do Sporting, sem dúvida que o ponto conquistado foi a grande nota positiva – apesar de uma exibição modesta – isto porque poderá ser, no final desta primeira fase, um “ponto de ouro” para entrar nos oito primeiros lugares da classificação, garantindo de imediato a entrada nos oitavos de final, evitando mais jogos de eliminação.
Paulo Alfar / JDM
Tudo isto ponderado, é conveniente que a “calculadora” funcione bem, ou, por outras palavras, que as vitórias surjam para garantir os pontos suficientes e criar menos preocupações e stresse! Já agora, que algum Santo também possa entrar nesta linha de pensamento!
