Quinta-feira 19 de Abril de 2655

Bas Dost à solta em Alvalade marcou que se fartou

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© JcMyro 2018

Liga NOS

Foram 41.754 os desportistas simpatizantes do Sporting que viram, este domingo, no Alvalade XX!, mais um “hat trick” de um Bas Dost que podia ter chegado ao póquer (4 golos) não fosse um certo “desencanto” com as oportunidades perdidas.

Assistido duas vezes por Bruno Fernandes – cuja influência foi gritante em todo o jogo, apesar de demonstrar querer ser o “dono” da bola – Dost fez o gosto ao pé e reduziu substancialmente a diferença para o melhor marcador no final desta primeira volta (Jonas, com 20 golos) ao chegar aos 16, numa luta em que entram também  os portistas Aboubakar e Marega, ambos com 14).

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O Sporting dominou o jogo desde o princípio e pouco espaço deu aos jogadores do Marítimo, a tal de ponto de Rui Patrício ter feito apenas uma defesa “esforçada”, ao esticar-se para desviar uma bola para canto, quando decorriam 48’ de jogo.

Voltando a abrir o marcador bem cedo (20’, por Bas Dost, no seguimento de um passe de “morte” feito por Gelson), o Sporting guardou sempre mais a bola, diminuiu um pouco o ritmo mas ainda criou lances que podia ter dado golo, embora o Marítimo tivesse oportunidade de marcar a sua presença, embora que não se desse muito por isso por falta de “espirito guerreiro” e porque a linha média e a defesa sportinguista esteve sempre de “olhos abertos”.

Com Bryan Ruiz a jogar de início, a equipa leonina teve uma maior dinâmica, onde o “maestro” foi Bruno Fernandes, muito bem acolitado por William, Ristoviski, Podence e Gelson quando nas saídas para o ataque, enquanto Coates e André Pinto resolveram os problemas na defesa.

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A grande oportunidade (e única) para o Marítimo surgiu aos 17’, quando, na marcação de um livre sobre a direita do seu ataque, a bola seguiu para o centro da grande área onde Diney, sem adversários por perto, cabeceou para as nuvens com a baliza à mercê.

No segundo tempo, os madeirenses ainda entraram com vontade de marcar, precisamente (48’) quando Fabrício obrigou Patrício a esticar-se para desviar o remate para canto mas, sofrendo o segundo golo logo de seguida (49’), vieram ao de cima as fragilidades que se tem verificado em alguns dos últimos jogos.

Bryan Ruiz puxou dos “galões” quando, na passada, recebeu a bola de Bruno Fernan

des – que a recuperou de uma falha da defesa maritimista – caminhou para a baliza e rematou forte, com o pé esquerdo, levando a bola até ao fundo da baliza, no que foi o segundo golo dos leões.

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O Sporting aproveitou para forçar um pouco mais a nota física, ainda que sem produzir efeitos práticos no imediato, mas foi pressionando uma formação que precisava de “ar fresco” porquanto, a perder, os recursos em campo não tinham força anímica para alterar fosse o que fosse.

Daí que o 3-0 chegou com normalidade – golo (74’) obtido por Bas Dost, a passe milimétrico de Bruno Fernandes, que o “obrigou” a um pequeno desvio para que o esférico fosse beijar o “véu da noiva”, perfeitamente escancarada sem nenhum “guarda” de serviço nessa área.

Pressentindo o “descalabro”, só depois disto é que o técnico Daniel Ramos fez duas substituições, que não produziram efeitos porquanto o Sporting forçou ainda mais a nota e cinco minutos depois chegou ao 4-0. De novo Bas Dost a marcar, desta vez a introduzir a bola na baliza num cabeceamento da bola provinda do guardião Charles, que defendeu para o centro da área onde estava, perfeitamente só, o melhor marcador leonino. Uma recarga oportuníssima.

Sem discernimento, o onze madeirense foi “caindo” – psicológica e, depois, fisicamente – acabando por sofrer o quinto golo no tempo de descontos (90+1’), desta vez marcado por Acuña, tal fotocópia do quarto tento, uma vez que Bruno Fernandes rematou forte, Charles não completou a defesa e a bola sobrou para o atacante sportinguista e fixou o resultado final, quiçá exagerado mas as oportunidades são para se aproveitar.

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Carlos Xistra não encontrou obstáculos de maior para passar quase despercebido, bem acompanhado pelos assistentes Nuno Pereira e Jorge Cruz, alinhando as equipas da seguinte maneira:

Sporting – Patrício; Ristovski, Coatres, André Pinto e Coentrão; Gelson (Iuri Medeiros, 72’), William Carvalho, Bruno Fernandes e Bryan Ruiz (Acuña, 62’); Podence (Battaglia, 62’) e Bas Dost.

Marítimo – Charles; Bebeto, Diney, Dráusio e Luís Martins; Fabrício, Gamboa (Valente, 74’), Fácio Pacheco e Filipe Oliveira (Eber Bessa, 86’); Edgar Costa (Ibson Melo, 74’) e Rodrigo Pinto.

Cartão amarelo para Fabrício (62’).

 

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